O Brecho da Pat agora também é uma lojinha virtual.



Meninas,


O Brecho da Pat além de ser um espaço para desapego agora também é uma lojinha virtual .


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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Sermão das migalhas

Achei esse texto bastante pertinente com a nossa realidade.
Alguns podem achar que este texto nada tem a ver com o assunto do blog...mas eu realmente me incomodo com essa realidade.

Texto retirado na íntegra da coluna de Rosana Jatobá no G1: http://g1.globo.com/platb/rosanajatoba/


A esta altura você já sabe onde vai degustar as delícias do jantar ou almoço de Natal. E mesmo se estiver longe da familia, vai se dar ao luxo de escolher uma ceia num restaurante ou de dar um pulo no supermercado para comprar os tradicionais peru, tender, farofa e as frutas cristalizadas. Vendo a mesa farta, ladeada pela árvore ricamente decorada, as velas acesas a perfumar a casa, e os presentes à espera dos sorrisos de satisfação..terá a impressão de que em todos os lares cristãos do planeta, há alimento de sobra para o corpo e o espírito.
É que a tal magia do Natal nos anestesia para a dura realidade dos grotões, onde a solidariedade é sazonal e a estupidez reduz o ser humano a objeto.



O número de famintos no planeta está em torno de 1 bilhão, de acordo com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Agricultura (FAO). Isso significa que um em cada seis seres humanos passa fome. Soco no estômago! É gente que, em sua maioria, habita a África, Ásia e a América Latina, já que no hemisfério de cima, o drama é o oposto. De um lado, mesas abarrotadas e pessoas superalimentadas; de outro, multidões famintas a se baterem por escassas migalhas.
A própria FAO atribuiu o acentuado aumento no número de famélicos a uma combinação da crise financeira internacional e da persistente elevação dos preços dos alimentos. Situações em que nós, pobres mortais de barriga cheia, figuramos como meros telespectadores.
É como bem assevera o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo P. Scherer:
“ A solução para o problema da fome está menos na roça e nas mãos calejadas dos agricultores do que nos gabinetes e fóruns das decisões políticas, econômicas, financeiras e comerciais. A fome será superada mais pela ponta da caneta do que pelo cabo da enxada”.





Porém, um terceiro fator nos chama à responsablidade imediata: o desperdício nosso de cada dia.
Dados deste mesmo relatório da FAO revelam que um terço dos alimentos produzidos no mundo, cerca de 1,3 bilhão de toneladas anuais, se perde ou é desperdiçado. No Brasil, este índice chega a 40%, algo em torno de 39 milhões de quilos diários de comida.
Os consumidores ricos jogam fora 222 milhões de toneladas de frutas e hortaliças, volume equivalente à produção de alimentos na África. Cada um de nós manda para o lixo 115 quilos de comida por ano.
O descaso começa lá no campo, com o acondicionamento inadequado; segue no transporte, quando chegam nas feiras e mercados; e, por fim, continua em nossa geladeira. Quantas vezes não compramos além do que iríamos consumir?
Pensar em toda a cadeia produtiva do alimento, desde os adubos utilizados, o suor do trabalhador rural até o combustível gasto do campo à mesa, ajuda a despertar a consciência? E refletir sobre as montanhas de lixo que geramos com os restos?
Diante das perspectivas de que os preços dos alimentos continuarão a subir e a produção precisará crescer 70% até 2050 para alimentar os 9,2 bilhoes de pessoas que estarão no mundo nesta época, teremos que quebrar o paradigma comum no Brasil, com relação à cultura do excesso, da abundância, do “é melhor sobrar do que faltar”.
A esta altura estamos tão atarantados com a correria de fim de ano, os balanços das finanças, a ansiedade pelas férias, os projetos para 2012, que é mais do que merecido o banquete natalino.
Em atenção à data peculiar, provemos também do alimento da alma: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome ”
Mas quando a farra gastronômica passar, fiquemos com o exemplo de um outro ser iluminado, a quem reverencio. De acordo com os ensinamentos de Buda, “ A quantidade de alimentos necessária para cada ser humano é aquela que cabe na concavidade de suas mãos unidas”.





Texto retirado na íntegra da coluna de Rosana Jatobá no G1: http://g1.globo.com/platb/rosanajatoba/


Estou longe de ser uma pessoa correta.  Toda semana jogo "quilos" de comida no lixo que se estragou na minha geladeira. Mas acho que começar a pensar nisso já é uma mudança. Quem sabe esse ano eu consiga mudar alguns hábitos?

Comentários (4)

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Amada,
Jogar comida fora é uma coisa que me incomoda muitíssimo... Lembro da minha Avó, toda a vez que ela ia jogar pão fora por exemplo, ela beijava antes de jogar, por respeito a fartura de comida não comida...
Aqui em casa a minha produção de alimento jogada fora é minima, mas mínima mesmo. Eu não jogo comida fora, eu procuro sempre transformar pois na minha mente sempre tem imagens chocantes de pessoas que não tem o que comer. Lembro que um dia vi uma reportagem na TV que o luxo de alimento em uma casa de pau a pique era colocar um caldo de carne desses tipo knorr no arroz, não tinham dinheiro para isso, só faziam em datas especiais... Quanto custa isso? 1 Real uma caixinha com 6 tabletinhos? Imagine uma família que não tem 1 real para gastar... Cenas de gente comendo lixo, não precisa ir até a África nosso País tem muitos exemplos...
No Natal me aborreci muito, tudo tão caro e eu só pensava que como as pessoas iam comer um Chester, um Peru, ou outra coisa qualquer se aquilo custava por volta de 50 Reais? Bastou chegar dia 26 que o preço caiu pela metade... Somos feitos de idiotas, sempre... Se podiam vender pela metade do preço, porque não deram a oportunidade para mais pessoas poderem estar comendo algo diferente a um preço acessível?
Não posso mudar o mundo, mas posso fazer minha parte e acredito que eu realmente faço!
Beijos com todo meu carinho, te amo ♥ grandão, excelente post!
1 resposta · ativo 691 semanas atrás
Amada S2,
aqui em casa é complicado acaba indo pro lixo algumas verduras porque só eu e Samuel comemos. E verdura não tem como congelar. Acaba que eu só janto em casa, aí já viu, sempre tem verdura amarelada no fim da semana. Mas no mais, aproveitamos tudo aqui: Sobras de um dia viram o omelete ou o arroz "nutritivo" do dia seguinte. O pão? Vira torrada, aqui em casa o povo ama pão.
Tento educar meus filhos quanto a isso. O Renan que é mais velhinho, quando não quer comer alguma coisa eu já mostro algumas fotos de miséria pelo mundo. Sem pressão, eu entendo que todo mundo tem um alimento que não suporta, mas daí não querer comer nada, não dá.
Eu também reparei o quanto os produtos estavam caros no mercado. E na feira? Impossível fazer feira na véspera do Natal. Fui pra um sacolão que estava mais em conta!
É sacanagem com o trabalhador, muito triste isso!

Bjos, obrigada pelo carinho sempre!
Oi querida,
Até arrepiou essa reportagem!!! Temos que agracedecer a Deus todos os minutos de nossas Vidas, pq perto do sofrimento dessas pessoas, somos ricas em bençãos, em saude, em tudo!!!!
Como vc disse, eu tb me incomodo com essa realidade dura e fria e compartilho com vc essa foto que me dá dor, muita dor.

bjss no coração
gio
1 resposta · ativo 691 semanas atrás
Oi Gio,
tudo bem?
É sempre bom lembrarmos que somos abençoadas. Por pior que seja o dia na rua, no trabalho, na faculdade, chegamos em casa a noite e temos uma caminha quentinha pra dormir e comida na mesa. Muitas vezes reclamamos de "barriga cheia", não?
Um beijo, amiga!

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